# 295

Pois é... fui uma das milhares de pessoas que ontem ficaram agarradas à televisão para ver quem era o melhor jogador do ano no futebol... a parte idiota da coisa é que eu nem sou apreciadora de futebol... nem percebo grande coisa do assunto... vá lá... sei que são 11 para cada lado, e sei que quando a bola entra na baliza é golo, nunca percebo porque é que às vezes dizem que é fora de jogo, se entrou é golo e ponto final!

Mas dizia então que no meio do meu zaping lá voltava ao canal que emitia a entrega dos prémios, até me sentia nervosa... e se não fosse ele a ganhar? Ficava com a azia que teve o ano passado?

E não é que foi mesmo o menino? Fiquei feliz, fiquei orgulhosa, fiquei comovida com aquela mãe que se apresentou na sua maneira simples. Que não segurou a emoção e que espelhou na cara a felicidade de ver ali o seu miúdo na televisão. Hoje estou fartinha de ler noticias em que criticam a arrogância do filho, a simplicidade da mãe. A inveja é uma coisa tão, mas tão feia. Ele pode ser arrogante em alguns comentários, às vezes é-se assim quando se sobe a pulso. Ele é bom naquilo que faz e não existe quem possa dizer o contrário. Quanto à senhora, também a achei grande na sua simplicidade, acho mesmo que foi isso que me fez sentir comovida, perceber que havia ali uma toda verdade de sentimentos. É uma mãe que tem orgulho no seu filho, e concerteza um filho que tem orgulho na sua mãe.