# 103
Talvez devesse confessar que gostava de olhar para ele enquanto faziam amor, abria os olhos devagarinho e deixava-se ficar a olhar para ele de olhos fechados... às vezes ele apanhava-a, estava de olhos semi-cerrados, aí... ela limitava-se a sorrir e a fechar de novo os olhos, era o encaixe perfeito, o movimento perfeito, como se fosse uma dança treinada vezes sem fim e pronta para o concurso, sem falhas, a vencedora sem sombra de dúvidas.
Hoje ela perguntou-se quanto tempo demoraria a esquecer-se o cheiro de uma pessoa...
1 Comments:
At 8:00 da tarde, Jorge Moniz said…
É o tempo que o perfume duma carta demora a desaparecer.
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