Idiotices

Aquilo que penso e não tenho coragem de dizer em voz alta...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

# 177

Supõe tu que depois de tudo isto eu descubro que te amo... estou a pedir sómente para supores...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

# 176

Deixa-te de meiguices, hoje quero-te à bruta, agarra-me com firmeza, encosta-me à parede à entrada de casa. Lambe-me o pescoço e aperta-me o peito até ficar com os teus dedos marcados, morde-me os ombros até me deixares a tua marca. Vira-me repentinamente de costas para ti e mexe-me sem avisos. Sem permissão entra de uma vez em mim e vem-te sem me esperares...
... só que depois é a minha vez...

terça-feira, dezembro 26, 2006

# 175

Hoje quero-te lento no possuir, não me dispas, não te dispas e beija-me muito... deixa que te sinta a dureza através das roupas, desliza a lingua pelo meu pescoço, as palmas das mãos abertas pelo meu corpo, com um toque tão suave que me faça parecer que apenas te encostas a mim. Hoje faz-me vir assim apenas contra ti, sem peles contra peles, sem penetrações, sem me agarrares... só hoje...

terça-feira, dezembro 12, 2006

# 174



Quando não se tem nada de interessante para dizer... o melhor mesmo é ficar calado!!!

# 173

Posso até arranjar a melhor de todas as desculpas... mas nenhuma me faz ficar a sevir dentro das calças que vestia o ano passado... o melhor mesmo é deixar de comer...tanta porcaria...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

# 172

Ousadia

de ousar

s. f.,

qualidade do que é ousado;

acto audacioso;
atrevimento;

destemor;

arrojo;

coragem;

audácia;

galhardia.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

# 171

Não voltas a pôr-me as mãos em cima!
Ponto final!
Não foste honesto comigo!
Fim!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

# 170

E se de repente me esquecer do mundo real? Aquele em que sinto desilusões, aquele que me absorve o pensamento em contas feitas e horários para cumprir? Será então uma espécie de loucura? Ficarei nesses momentos presa no corpo com a alma a esvoaçar e apenas me verão com os joelhos encostados ao peito a balançar o corpo... os olhos presos no vazio, um vazio de onde não quero que me tirem... loucura é isto? Comprimidos a horas certas, batas brancas e visitas ao principio da tarde. O que será que pensam os loucos? O que vêem quando olhamos para eles? Possivelmente que os loucos somos nós...
Não deixa de ser loucura... imaginar um mundo ao nosso tamanho, um sorriso à nossa vontade, um abraço da intensidade certa, o sabor de um beijo doce. É... pode ser loucura... podem até chamar-me louca... mas nesses instantes... esses segundo ou minutos em que estou lá... nessas horas é quando me sinto mais feliz...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

# 169

Esgotar
v. tr.,

exaurir;
tirar até à última gota;
ensecar;
esvaziar;
consumir;
gastar;
aproveitar até ao fim;

fig.,

tratar completamente (de um assunto);

v. refl.,

extenuar-se;
secar-se.

terça-feira, dezembro 05, 2006

# 168

Cliché é dar um abraço porque começou a chorar, cliché é chorar com ela como se assim lhe desse algum tipo de força, cliché é dizer que ele vai voltar como se fosse essa a única solução, cliché é dizer que ele não a merecia, cliché é dizer que ela mereçe bem melhor, cliché é dizer que um dia ela vai encontrar quem a mereça, cliché é dizer que estamos disponiveis sempre que ela quizer conversar, cliché é dizer que ela vai ser bem feliz, cliché é dizer que não estava à espera que isto lhe acontecesse...
É verdade que fiquei surpresa... é verdade que lhe disse que a ouvia sempre que ela quizesse falar, tal como lhe disse que nunca perguntaria como ela estava, porque sabia que nestas alturas quando se pergunta é quando nos doí mais, verdade foi o meu silêncio a cada frase solta, a cada desejo, a cada procura de resposta que não ousei dar, verdade foi dizer que ela estava errada ao dizer que nunca amaria ninguém assim, verdade foi dizer que gostava dela e que me custava vê-la assim e saber que não podia fazer nada para mudar as coisas, verdade foi dizer-lhe para não mandar mensagens nem procurar percorrer os mesmos caminhos que ele percorre, verdade foi dizer-lhe para não deixar de viver cada dia, verdade foi dizer-lhe que chorar não é vergonhoso, mas sim aliviador quando tem de ser, verdade foi dizer-lhe que um dia iria ver as coisas de uma maneira tão distante, verdade foi desejar-lhe felicidades, verdade foi pedir-lhe um sorriso e dizer-lhe que o tinha bem bonito... verdade foi doer aqui dentro pela lembrança que provocou, verdade foi saber que estas feridas deixam marcas... e que ela está simplesmente a crescer...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

# 167

A culpa de todo este sentir nunca será minha... é da lua cheia... auuuuuuuu

# 166

Quando pensamos que aparece alguém com quem nos cruzamos na vida que pode ser diferente da grande maioria, é inevitável não sorrir, mesmo que seja para dentro. Assim temos mais um motivo para achar que nem todos se regem pelo mesmo objectivo. Voltar a ter esperança que um dia vai aparecer a pessoa certa e que vai ser assim também.
Mas não! Depois de convencida cai tudo por terra... porquê? É inevitável que me questione... porquê? Porque tem de ser assim? E numa tentativa estúpida de tentar concertar as coisas, manda-se uma mensagem para que percebam que queres continuar como estavas, que não queres perder o que tinhas...
Foi o suficiente para perceber que não estavam na mesma sintonia... terias sido apenas mais uma... se não queres, azar o teu... ele amigo não quer ser! Será possivel que a maioria dos homens só saibam fixar uma mulher pelo meio das pernas? E depois querem fazer acreditar que este tipo de homem são excepções...ou então vão pelo meio mais fácil que é culpar as mulheres por eles serem assim. Cambada de aldrabões!

# 165

E quando abrir a boca para dizer coisas que não fazem muito sentido, quando perceberes que acuso para que não me achem vulnerável, que fujo para que não me sinta derrotada. Quando perceberes que a minha boca solta palavras que os meus olhos não consentem...quando sentires tudo isso, tapa-me a boca com um beijo... não me chames mentirosa... abraça-me e deixa que oiça um 'shhhh... já passou...', às vezes sabe tão bem voltar a ser miúda, sentir que alguém nos protege e que não precisamos passar a vida a levantar barreiras...